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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

UM PRETO VELHO EM UMA CASA ESPÍRITA - Exemplo de simplicidade linguajar transmitida por um Espírito Evoluído.


Muito tenho me manifestado sobre a hipocrisia de alguns ditos "Donos da Verdade" em preconceituarem que quanto mais sofisticado o vocabulário mais elevado é o Espírito em comunicação, chagam ao absurdo de após transcrita a mensagem leva-la á um conselho para determinar se o Espírito é confiável ou não.
Abaixo transcrevo a mensagem de um Preto Velho em uma mesa Kardecista e deixo aos irmãos a conclusão de sua própria opinião.
Deixo claro que não trabalho contra os conceitos Espíritas, pois, sou Espírita , mas luto contra a ignorância de alguns que teimam em se manter no comando impossibilitando a Evolução da Doutrina Espírita  indo contra as leis da Evolução Universal, onde tudo evolui inclusive os conceitos religiosos.


                  


                   UM PRETO VELHO EM UMA MESA KARDECISTA



"Dando início a uma destas reuniões mediúnicas num centro espírita orientado pela doutrina de Allá Kardec, foi feita a prece a abertura por um dos presentes. Iniciando-se as manifestações, pequenas mensagens de consolo e apoio foram dadas pelos desencarnados aos membros da reunião. Quando se abriu o espaço destinado à comunicação de Espíritos necessitados, ocorreu o inesperado, a médium Letícia fica sob a influência de um Espírito...O dirigente Sr. Antenor, como sempre fez nos seus vinte anos de prática espírita, deu-lhes as boas-vindas, em nome de Jesus.

- Seja bem-vindo, meu irmão, nesta casa de caridade.

O espírito respondeu:

- Boa noite fio. Suncê me dá licença pra eu me aproxima de seus trabaios, fio?

- Claro, meu companheiro, nosso centro espírita está aberto a todos os que desejam progredir. – respondeu o dirigente da mesa. Todos os presentes perceberam que a entidade comunicante era um Preto-Velho. A entidade continuou:

- Vós mecê não tem ai uma bebida pra eu bebê, fio?

- Não, não temos.Você precisa se libertar destes costumes que traz dos terreiros, que é o de ingerir bebidas alcoólicas. O espírito precisa evoluir – disse-lhe o Sr. Anestor.

- Vósmecê, num tem ai um pito? To com vontade de pita um cigarrinho, fio.

- Ora meu irmão, você deve deixar o mais breve possível este hábito adquirido nas práticas de terreiro, se é que queres progredir. Que benefícios traria isso a você?

O Preto-Velho respondeu :

- Preto Veio gosto muito de suas falas, mas suncê e mais alguns dos médiuns não faz uso do cigarro, fio? Suncê mesmo num toma suas bebidinhas nos finar de semana? Vós mecê pode me explica a diferença que tem o seu Espírito que beberica whisky do meu Espírito que quer beber aqui dentro? Ou explica pra mim, a diferença do cigarrinho que suncês fuma na rua, daquele que eu quero pita aqui dentro?

Sr.Anestor não pode explicar, mas resolveu arriscar :

- Ora, meu amigo, nós estamos num templo espírita é preciso respeitar os trabalho de Jesus.
Fio, ou se suncê preferi...Caro dirigente, na escola espiritual da qual faço parte, temos aprendido que o verdadeiro templo não se constitui nas quatro paredes a que chamais centro espírita. Para nós, estudiosos da alma, o templo da verdade é o do Espírito. E é ele que está sendo profanado com o uso do álcool e do fumo, como vêm procedendo os senhores. Vosso exemplo na sociedade, perante os estranhos e mesmo seus familiares, não tem sido dos melhores. O hábito, mesmo social, de beber e fumar deve ser combatido por todos os que trabalham na terra em nome do Cristo. A lição do próprio comportamento é fundamental na vida de quem quer ensinar. Houve grande silencio diante de tal argumentação segura.Pouco depois, o Espírito continuou :

- Suncê me adescurpa a visitação que fiz hoje, e o tempo que tomei do seu trabaio. Vou-me embora pra donde vim, mas antes, fio, queria deixa a suncêis um conseio: que tomem cuidado com suas obras, pois, como diria Nosso Sinhô, tem gente coando mosquito e engolindo camelos. Cuidado irmãos, muito cuidado. Preto-Véio deixa a todos um pouco da paz que vem de Deus. Ficam meus sinceros votos de progresso a todos os que militem nesta respeitável Seara.

Dado o conselho, afastou-se para o mundo invisível. Dr. Anertor ainda quis perguntar-lhe o porque de falar "daquela forma", mas não houve resposta. No ar ficou um profundo silêncio, uma fina sensação de paz e uma importante lição para todos meditarem."

(Isso aconteceu na Casa Espírita Seara Bendita e foi repassada por uma das médiuns presentes).


                                                                               Abraços  Fraternos


                                                                                  O    AUTOR

Um comentário:

ROSA disse...

Infelizmente hoje vemos muito as aparências, dentro das casas espiritas, são mediuns com carapaça de santo dentro do centro, e nos fins de semana em seus lares se comportando diferentemente do que apregoam na casa espirita. Não é uma critica, quem sou eu, mais um alerta a hipocrisia que estamos vendo e fazendo e não tomando atitude para acabar um isso.